Uma história de amor pelo basquete

O texto abaixo foi resgatado da revista “Cidade – a revista de Contagem”, e graças a habilidade de escrita da reporter Denise Gabriela e fotografia de Chris Bonfatti, podemos hoje ter aqui em nosso site um relato histórico desse time que além do amor pelo basquete, vem transformando vidas.

foto de 2017

Contagem Towers, mais que um time, uma missão.

Na última década foram muitos encontros, muitos jogos amisto­sos, e os assuntos de todas as resenhas se resumiam ao sonho de ter um time profissional de basquete na cidade, reunindo as experiências de cada um ao trabalhar o esporte como meio transformador de comportamento e inclu­são social. Os contagenses Wan­derson Trigueiro e Kaká Me­nezes tiveram no esporte um elo, cada um com sua história, e o basque­te os unindo:
Wanderson Trigueiro (Wandão)jogou basquete nos grandes clubes brasileiros, eleito melhor jogador de basquete de Minas Gerais em 1998, foi pentacam­peão mineiro e campeão brasileiro pelo Uberlândia em 2004, campeão paranaense pelo Keltek em 2005, campeão Sulamericano pelo Minas em 2007, vice-campeão Sulamericano pelo Quimsá Santigado da Argenti­na, em 2009, melhor ala armador de São Paulo em 2010, seleção brasileira, campeão paulista em 2010, mas faltava alguma coisa: jogar num time da sua cidade.

O também ex-jogador de basquete, e ex-secretário de Es­portes de Contagem, Kaká Mene­zes, jogou nos melhores times de Minas, foi campeão carioca pelo Tijuca Tênis Clube, no Rio de Ja­neiro. Quando encerrou a carreira, fundou a organização não gover­namental de orientação cristã Ele Clama, e iniciou uma nova etapa na sua vida focada no acolhimento e reintegração de jovens à sociedade.

time vira realidade e é coroado como campeão

O sonho do time profissional de basquete começou sua caminhada em 2016. Os amigos resolveram enfrentar a empreitada mesmo sem recursos, quadra, uniforme, transporte, nem material de treino. Numa conversa informal entre Wanderson e Kaká, eles firmaram um acordo de que iriam jogar o campeonato mineiro adul­to, onde Wanderson faria sua transição de jogador para dirigente com dupla jornada, atuando como jogador e dirigente. Son mudaria sua perspectiva de basquete so­cial, para basquete profissional, virando assistente téc­nico do time. Kaká Menezes realizaria o sonho que há anos vinha costurando com seus amigos, ter um time de basquete profissional. Junto com time profis­sional outros sonhos, como colocar a cida­de no roteiro do basquete nacional, criar uma cultura de prevenção às drogas e a criminali­dade com o trabalho de democratização do esporte.

Alianças e formação da equipe técnica

A primeira missão, ganhar o campeo­nato mineiro adulto 2016. Os joga­dores e comissão técnica chegando, a procura por quadra para treinar, ginásio para jogar, academia, trans­porte e todas as coisas básicas para funcionamento de um time, tudo isso acontecendo ao mesmo tem-po em que o país vivia uma ruptura institucional, e muitas incertezas por parte de toda população, principalmente dos empresários que esta­vam receosos de investir, ainda mais sendo em algo tão novo. A diretoria do time se viu com um orça­mento pela metade, já com o campeonato em andamen­to, e foi neste momento que sentiram a força e diferença que o Towers carrega. Perceberam que todos estavam realmente envolvi­dos numa causa, não apenas numa atividade profissional. Os atletas e comissão técnica souberam avaliar toda a conjuntura que o momento oferecia, e não desistiram. Se rea­dequaram e saíram coroados como campeões do torneio.

Para Wanderson, jogar essa ultima temporada por Contagem e ainda ganhar foi tão importante quanto os outros títulos conquistados na sua carreira. Foi importante demais jogar a temporada, precisava defender a minha cidade, defender a mmha his­tória que começou em Contagem, defender a história e o sonho que tinha junto com Kaká, defender o Ele Clama. Foi maravilhoso ter o time Ele Clama vinculado a uma causa, algo sensacional que eu estava vi­vendo já no fim da carreira, contou o contagense que está entre os mineiros notáveis do basquete nacional, Wanderson Trigueiro. A convite dos seus ex-atletas Kaká e Wanderson, o renomado técnico Alexandre Arantes aceitou a empreitada de comandar a equipe. Numa temporada curta, de 5O dias, en­tre treinos, amistosos e jogos, o treinador teve a árdua misssão de dar ritmo ao time, apesar da irregularidade de atletas nos treinos. Em poucas palavras, ele resume a temporada: “Tive a honra de ter sido o primeiro técnico do Contagem Towers, a honra de ser o técnico campeão mineiro adulto, e a satisfação de ter contribuído com este projeto bacana do Towers de levar o basquete para a cidade”.

e a história ainda continua...

O Contagem Towers, hoje, continua seu trabalho de desenvolvimento e expansão do basquete em Contagem e Minas Gerais, abriu seu leque de formação de atletas, em diversas categorias, do infantil ao adulto, masculino e feminino, buscando uma formação integral dos jovens que aqui chegam, formando atletas e grandes competidores não só para o esporte, mas para a vida.

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